A revolução causada pela internet e suas diversas redes sociais acabaram por trazer à tona fecundas reflexões sobre a Cibercultura e o seu poder de construção identitária. O que parecia puramente moda tornou-se modo de ser, representação do eu, criação de realidade. Considerando a linguagem enquanto um fenômeno social, que se processa por meio da interação, conforme nos explicita Bakhtin, o discurso veiculado nas redes sociais molda o perfil dos seus usuários, construindo identidades que, no dizer de Stuart Hall, são múltiplas e não-permanentes.