A Áustria e a Suíça possuem a imagem corriqueira de países desprovidos de dramas, cujos problemas, em suas essências foram resolvidos. Por isto mesmo nos impressiona a amargura e o pessimismo presentes, por exemplos, nas obras de mestres do cinema austríaco contemporâneos.Em Cinema da Áustria e da Suíça, 1969: 2015, Ricardo Luiz de Souza analisa uma série de filmes feitos nos dois países ao longo deste período, abordando os cineastas fundamentais, como Alain Tanner, Gotz Spielmann, Ulrich Seidl e Michael Haneke, além de outros nomes e filmes menos conhecidos. E, sem a pretensão de compor um painel exaustivo de ambas as cinematografias, são definidas, por meio da análise destes filmes, algumas tendências e características.