A presente tese tem como objectivo realizar estudos da Geografia Medica e da Saúde, em três cidades do continente africano, localizado em Angola: Benguela, Lobito e Catumbela, no período de 1615 a 1940. Esta pesquisa promove uma discussão acerca da teoria do complexo patogénico da Malária (elaborado pelo geógrafo Francês Max-Sorre). Nesse contexto, relato o olhar do colonizador europeu, que considera a Malária nas Colinas um problema Regional- Cultural. Exponho á aplicação de uma Geografia Medica imperialista ocidental, que remete a quase extinção da Medicina local. Há uma luta recorrente nestes reinos, para exterminar as grandes epidemias de Malária dentro da sua ocupação territorial. No século XX, apesar dos avanços bio-tecnicnologicos, ainda prevalece á receptividade e a vulnerabilidade da Malária. Há crise da Saúde Pública angolana para controlar epidemias, com a ausência de uma Geografia da Saúde. Numa retrospectiva do processo histórico- social, no período acima descrito, busco um ensaio de forma relativa, uma proposta de reconstrução das relações entre o homem, o meio ambiente, e a complexidade patogénica da Malária na Republica de Angola.