O primeiro vestígio de conteúdos culturais nos jornais ocorreu em simultâneo com a sua criação. Desde o início que existia uma secção dedicada à cultura, mas esta não tinha o mesmo peso que as secções política ou económica. Assim, em algum momento da história, as secções especializadas foram destacadas das páginas dos jornais propriamente ditos, passando a fazer parte de uma secção específica denominada suplemento. Rivera (1995) refere vários dos suplementos culturais europeus que tiveram um papel fundamental na criação do conceito de jornalismo cultural, como o The Times Literary Supplement, que abriu uma publicação especializada com o objetivo de publicar recensões bibliográficas de uma forma mais alargada; a Nouvelle Revue Francaise, de 1908, e La Revista de Occidente, de Madrid.