A história da utilização de barreiras para a segurança, defesa e soberania dos países está intimamente relacionada com a legalidade da utilização da Barreira da Cisjordânia, obra arquitetónica empunhada pelo Estado de Israel como estratégia político-militar face ao mandato legal do DIH para a Palestina. Utilizando uma abordagem metodológica baseada na investigação documental através da análise de conteúdo de jornais, revistas, livros, filmes, fotografias, documentos oficiais e sítios Web que relacionam o conflito israelo-palestiniano com a Barreira, são analisados conceitos-chave como fronteira, direitos humanos, direito internacional humanitário, direito internacional público, teoria do realismo político, segurança e autodefesa, a fim de elucidar a situação atual de um Estado e território ocupados. Isto permitirá aos historiadores e analistas internacionais compreender que a Barreira na Cisjordânia é a melhor forma de a comunidade internacional não fazer nada e, por sua vez, questionar o papel de Israel para justificar a sua sobrevivência no Médio Oriente e alterar drasticamente o panorama do conflito e o quadro jurídico internacional.