Na atualidade percebe-se uma nova dinâmica social em que a comunicação ocupa um lugar preponderante. Os Museus e os Centros de Ciência, vistos como espaços alternativos de difusão da informação e do conhecimento, assinalam outras perspectivas para a divulgação científica. Este estudo propõe analisar a representação pública da ciência, a partir das linguagens expositivas, da contemplação à interatividade, e seu impacto na percepção do conhecimento. Partimos da hipótese que os Museus de Ciências, como espaços de poder e identidade social -, mais do que extensão do ensino formal, devam ser vistos como uma nova tecnologia mediática e fonte de informação diferenciada, principalmente por ser um ambiente do fazer científico e tecnológico, facilitador da compreensão intrínseca da ciência.