A partir da recente e intensa veiculação da alimentação saudável pela mídia, sobretudo revistas femininas, é necessário analisar e contextualizar o papel que os discursos emitidos desempenham em âmbito social, em especial quanto à atuação da mulher e os preceitos estéticos. Nesse livro, é traçada a correlação entre alimentação como ato social e as relações de poder que se exercem cotidianamente, identificando os efeitos que discursos sobre qualidade de vida e saúde feminina como meios de manter o sistema controlador que se finda no patriarcado. As mídias, então, expressam um fragmento do sistema macro onde a cultura social mantém a subordinação feminina utilizando, para isso, recursos diversos, entre elas a alimentação.