Em The Cosmopolitan Ethos, Joanna Rozpedowski examina aspectos importantes do paradigma cosmopolita liberal para a organização da vida política numa era de globalização. Embora confiando numa abordagem pós-modernista, a autora interroga e desenvolve uma interpretação especificamente foucaultiana da política internacional e da emergente ordem global a vários níveis. O livro pretende mostrar como uma leitura atenta dos conhecimentos de Michel Foucault sobre poder, subjectividade, liberdade, resistência e autocriação pode fornecer um apoio normativo para a democracia cosmopolita do século XXI, bem como dar relevo ao espírito e prática da cidadania cosmopolita no mundo de lealdades cada vez mais deslocadas, identidades porosas, e compromissos sócio-políticos atrofiados. A análise deve revelar-se especialmente apelativa para os teóricos políticos que ponderam a cidadania e a governação para além do paradigma estatista.