A não ser que queira flertar com o perigoso risco do fundamentalismo, o cristianismo, como religião na história, deve abrir-se ao diálogo com o contexto cultural no qual está inserido: esse é o pano de fundo deste estudo. O desajuste reflexivo teológico, ou seja, a inadequação entre o que se escreve teologicamente e o contexto cultural onde estão situados esses escritos, tolerável há alguns séculos, pois não se verificava um destoar dessas formas reflexivas na cultura ambiental, na modernidade, contudo, provocou uma tensão que se foi tornando insuportável, podendo ser mortal no século XXI, em tempos de pós-modernidade! Próximas a essa realidade cultural, são analisadas as reflexões de Hans Küng, Andrés Torres Queiruga e John Hick; em diálogo com ela, a reflexão de Roger Haight.