Este texto trata do currículo, no sentido em que é habitualmente concebido hoje, tem uma capacidade ou poder inclusivo que nos permite torná-lo um instrumento essencial para falar, discutir e contrastar as nossas visões do que acreditamos ser a realidade da educação, como respondemos pelo que é o presente, como e que valor a escolaridade teve no passado e imaginar o futuro, tal como está contida no que queremos que os alunos aprendam; no que queremos que eles se tornem e melhorem. O currículo, a sua implementação, tem condicionado as nossas práticas. É uma componente instituinte da realidade educativa em que vivemos; poderia dizer-se que o molda. Contudo, as práticas dominantes num dado momento também o condicionam; ou seja, o currículo é ao mesmo tempo instituído na sua realização. E permite à educação elevar o ser humano ao mais alto nível de desenvolvimento espiritual.