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A doença renal crónica é um problema de saúde pública. O envelhecimento da população, o acesso a melhores meios de diagnóstico e de tratamento, e as co morbidades como a diabetes e a hipertensão arterial, fazem disparar o número de doentes renais crónicos. Muitos doentes vão gradualmente perdendo a função renal, até precisarem de entrar em diálise ou de um transplante renal. A hemodiálise é o tratamento mais comum, mas também muito agressivo e dispendioso. Viver em programa regular de hemodiálise significa mudar de vida, seguir muitas restrições e cumprir um tratamento penoso. Os doentes vivem…mehr

Produktbeschreibung
A doença renal crónica é um problema de saúde pública. O envelhecimento da população, o acesso a melhores meios de diagnóstico e de tratamento, e as co morbidades como a diabetes e a hipertensão arterial, fazem disparar o número de doentes renais crónicos. Muitos doentes vão gradualmente perdendo a função renal, até precisarem de entrar em diálise ou de um transplante renal. A hemodiálise é o tratamento mais comum, mas também muito agressivo e dispendioso. Viver em programa regular de hemodiálise significa mudar de vida, seguir muitas restrições e cumprir um tratamento penoso. Os doentes vivem na dependência de um equipamento que lhes permite viver mais tempo, mas que altera a sua identidade, aquilo a que Nagle chamou "parceria relutante". Este livro analisa o depoimento de vinte pessoas que vivem em hemodiálise, dando a conhecer as suas privações diárias relacionadas com o tratamento, as estratégias que usam para as enfrentar, as condições que facilitam ou agravam a sua vida e apercepção que têm desta situação. O que elas fazem para viver torna-as verdadeiros resistentes e heróis desconhecidos...
Autorenporträt
Filipe Cristóvão é especialista em enfermagem médico-cirúrgica e mestre em enfermagem pela Univ. Católica Portuguesa. É professor coordenador na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Foi Key-member de Portugal para a EDTNA/ERCA e colabora com a Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e transplantação (APEDT) desde 2006.