Numa pequena vila alentejana, situada nas covas da serra do Monfurado, a intrincada Bernardete, uma designer gráfico fora da caixa, trava uma luta entre a razão de viver e a necessidade de mudança. A luta interna começou depois de receber um ramo de flores, acompanhado de um bilhete para o teatro Garcia de Resende. A partir daqui, os dias na pacata vila passam a ser atormentados por factos que ninguém entende. As mortes misteriosas sucedem-se e chegam a reboque de umas estranhas explosões e de um denso nevoeiro. Causador de alucinações coletivas. A caça aos bandidos levam-na a aliar-se ao dono de uma herdade vizinha e muitos serão os percalços, até descobrirem que afinal, sempre existe uma mina de ouro no Alentejo. Às duas personagens junta-se um papa notas e um velho pontão. E é nesse pontão que a essência da mulher que foi, se começa a transformar e a Bernardete nem se reconhecerá nas ações futuras. A falta de sexo também não lhe dá tréguas e a amiga Graça, ao invés de a ajudar com os seus conselhos, só atrapalha. O castelo da vila, as grutas neolíticas e uns tuneis que atravessam a serra, são a chave que levam a descobrir um grupo de imigrantes ilegais, escravizados no interior de uma mina, por uma quadrilha internacional. Esta quadrilha conta com a ajuda de alguém da terra e a Bernardete jura que a vai conseguir desmantelar. Embora a certa altura a polícia a tenha como uma intrometida. Esta é uma estória mirabolante. No centro da ação está a vivência alentejana, nela não há limites para a vida, nem para a morte, e a verdadeira união, acaba sempre por vencer as forças do mal. Ler menos
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