Este trabalho tem por objetivo apontar as causas pelas quais o fenômeno do duplo se torna um dos símbolos do Romantismo Alemão. Para tanto, serão evidenciados o contexto histórico-social entre o final do século XVIII e meados do século XIX; as principais características desse movimento artístico e algumas das interfaces realizadas do Romantismo com a psicanálise visaram considerar os antagonismos psíquicos, bem como os aspectos do inconsciente e da fragmentação do sujeito, tornando-o um "divíduo": uma parte de seu ser é consciente e a outra parte, inconsciente, preocupações estas que anteciparam a psicanálise. As manifestações do duplo na literatura do Romantismo Alemão tiveram como destaque o escritor E. T. A. Hoffmann e, por meio da leitura interpretativa de seus contos, A imagem perdida, O Doutor Trabacchio e Os Duplos foram percorridas as naturezas para as manifestações de tal fenômeno, que oscilou tanto para o não reconhecimento de si, como para a necessidade utópica de reencontro do sujeito romântico consigo mesmo.
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