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A segunda metade do século XIX abrigou uma série de cronistas que utilizavam seus espaços nos periódicos para divulgar suas visões sobre variados temas. Um dos mais influentes e representativos do universo teatral foi Arthur Azevedo, um maranhense que veio para o Rio de Janeiro em 1873 como correspondente do jornal O Domingo, e aqui se tornou cronista e dramaturgo, exercendo estas funções até sua morte, em 1908. Como apreciador de espetáculos, chama a atenção como foi um espectador deslumbrado por algumas atrizes, dentre elas Eleonora Duse, musa italiana que veio ao Brasil pela primeira vez em…mehr

Produktbeschreibung
A segunda metade do século XIX abrigou uma série de cronistas que utilizavam seus espaços nos periódicos para divulgar suas visões sobre variados temas. Um dos mais influentes e representativos do universo teatral foi Arthur Azevedo, um maranhense que veio para o Rio de Janeiro em 1873 como correspondente do jornal O Domingo, e aqui se tornou cronista e dramaturgo, exercendo estas funções até sua morte, em 1908. Como apreciador de espetáculos, chama a atenção como foi um espectador deslumbrado por algumas atrizes, dentre elas Eleonora Duse, musa italiana que veio ao Brasil pela primeira vez em 1885 e encantou o público do Rio de Janeiro com suas atuações. Uma noite foi particularmente marcante para Arthur Azevedo: a de 17 de julho de 1885, quando foi encenado o vaudeville, de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias. Este trabalho tem como objetivo depreender como a compreensão de Arthur Azevedo sobre o feminino em cena se dá no espaço de transição entre a atriz Eleonora Duse ea personagem Margarida Gauthier.
Autorenporträt
Péricles Vanzella é ator, cantor, sapateador e mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), onde também fez sua graduação em Teoria do Teatro.