Sobre a maternidade na sociedade contemporânea, com o advento da medicalização do parto e do nascimento, em virtude da evolução tecnológica e a necessidade humana de obter controlo sobre os eventos mais primitivos, a mulher deixou de ser a protagonista na experiência do parto. A realização indiscriminada de cesarianas, a realização de episiotomia de rotina, o uso de analgésicos e a utilização de hormonas sintéticas como a ocitocina de rotina, apesar de ter como objetivo a segurança da mulher e do bebé durante as fases do trabalho de parto, acaba por interferir na fisiologia do parto e nascimento. O estudo da dor em obstetrícia tem a responsabilidade de desmistificar a supervalorização do medo da dor e suas repercussões, principalmente no final da gestação com a proximidade do evento do parto. Desta forma, o controlo da dor em obstetrícia é, também, uma importante ferramenta para a humanização do parto e nascimento, como preconiza a OMS, tanto na gestão quanto na prestação dos cuidados em saúde. Este estudo teve como objetivo geral identificar a informação e aplicação as técnicas não farmacológicas no controlo da dor em obstetrícia pelos Enfermeiros Especialistas.
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