Este livro pretende compreender porque é que as práticas funerárias contemporâneas no Gabão apresentam uma espantosa profusão de fotografias e videografias do falecido, no momento do velório e do seu funeral, enquanto em muitas culturas a imagem do morto é pura e simplesmente proibida. O interesse pelo tabu cultural que rege o tabu da representação dos mortos desloca-se assim gradual e contraditoriamente para a "nova prática", que remonta à década de 1980 em Libreville, de colocar os mortos em imagens fotográficas e, mais amplamente, de colocar em mostrar todas as etapas desde o velório até o enterro.
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