Atualmente, a questão da integralidade é o maior desafio nas práticas em saúde, não como questão institucional ou política, já institucionalizado nas políticas públicas, mas na ação pública em que ocorre a prestação dos serviços públicos, um setor de produção social que ainda mantém formas cristalizadas. O desafio cultural é o de romper padrões de intervenção médica ou em saúde já tornados tradição. Na Lei Orgânica do SUS encontra-se preconizada que as ações de saúde devem ser combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e a cura. Os serviços de saúde devem funcionar no atendimento ao indivíduo como um ser humano integral e submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, o que o leva a adoecer e a morrer. A formação não deve tomar como referência apenas a busca eficiente de evidências ao diagnóstico, cuidado e tratamento, mas deve desenvolver também condições de atendimento às necessidades de saúde das populações, da gestão macro e microssetorial e que englobem aspectos de produção de subjetividade, habilidades técnicas e de pensamento e o adequado conhecimento do Sistema Único de Saúde. Decorre daí a necessidade de se pensar a mudança nas instituições formadoras.
Hinweis: Dieser Artikel kann nur an eine deutsche Lieferadresse ausgeliefert werden.
Hinweis: Dieser Artikel kann nur an eine deutsche Lieferadresse ausgeliefert werden.