"Amar, verbo intransitivo" é uma narrativa expressiva do cenário brasileiro do ponto de vista temático, linguístico e formal. Mario de Andrade utiliza-se, nessa criação, do Expressionismo como estética estruturante. A partir das considerações de Nicolau Sevcenko acerca da disputa de espaço na Nova República que obras como as de Mario realizam, este trabalho pretende analisar de que modos esse processo tornou-se um novo meio de criação ao incorporar a seu fazer literário técnicas cinematográficas, em uma construção híbrida de uma obra singular e extremamente representativa de seu período de produção, tanto em sua diegese quanto na linguagem que utiliza e no discurso social que expressa.