Esta dissertação questiona amplamente a conveniência do paradigma da modernidade - definido como sendo o conjunto de crenças comummente partilhadas que afirma que, com a ajuda da governação centralizada, da ciência e tecnologias modernas e do crescimento económico - para o campo do desenvolvimento sustentável. Mapeia três grandes abordagens do desenvolvimento sustentável - status quo, reforma e transformação - e sugere que a adopção de uma posição sobre outra é muitas vezes informada por atitudes pré-existentes em relação à desejabilidade do paradigma da modernidade em geral. Todas estas abordagens encontram eco no debate sobre desenvolvimento sustentável que hoje se desenrola na Índia. O núcleo desta dissertação pergunta se Gandhi fornece, em Hind Swaraj, uma estratégia de transformação da Índia para o desenvolvimento sustentável, fornecendo tanto um vocabulário de protesto como uma crítica ideológica do desenvolvimento na Índia independente. Além disso, esta dissertação reflecte sobre a capacidade de Gandhi de transcender paradigmas para alcançar um objectivo, no seu caso a independência da Índia.