Desde a antiguidade até aos nossos dias, todas as sociedades se questionaram sobre a esterilidade e tentaram - de alguma forma - encontrar soluções para o problema. Aqui estão os resultados de uma vasta investigação que combina a revisão histórica dos mitos e tabus populares sobre este problema com a análise e a elucidação das respostas que lhe são oferecidas atualmente. Dirigido a todos aqueles que têm de intervir em questões relacionadas com a reprodução medicamente assistida, este livro propõe uma leitura sem preconceitos de uma questão tão polémica quanto o seu vertiginoso avanço. A partir de uma articulação entre o discurso social e a psicanálise, e combinando também as perspectivas da biologia e do direito, o autor analisa um dilema do nosso tempo: a relação entre ética e ciência, que os meios de comunicação social têm contribuído para distorcer. Desafiando noções aceites que - alternativamente - exageram ou negam as repercussões dos desenvolvimentos no campo da biotecnologia, a autora lança luz sobre este tema controverso.