Derivado da relativa importância do Estado no desenvolvimento brasileiro, que dentre muitos vieses se traduz em fomento e crédito subsidiado para o investimento, este trabalho baseando-se nas teorias do desenvolvimento e no processo histórico da economia brasileira, analisa estes mecanismos de subsídio atuantes no Nordeste, com a menor renda per capita e maior contingente de extremamente pobres. Com enfoque no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE, dirigido pelo Banco do Nordeste, o qual, em nível estadual, não apresenta com clareza, impactos no que tange a melhora dos indicadores de renda, emprego e no desenvolvimento dos Estados mais precários em que atua. Nesse sentido, busca-se analisar os resultados do FNE no Maranhão, o qual observa-se a mesma dinâmica alocativa dos demais Estados nordestinos e além disso, nota-se que os grandes volumes de recursos despendidos são concentrados em empresas de grande porte, direcionando um volume relativamente menor para as micro e pequenas empresas. Observa-se também, diferenciais entre seus objetivos e diretrizes propostas por lei ao regimento do FNE e a atenção dada majoritária àqueles que possuem maiores capacidade