Esta obra é o resultado do processo de criação de uma narrativa ficcional para transmissão de conteúdos acadêmicos, cujo objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento científico ao público não especializado, muitas das vezes afastado pelo alto rigor técnico e formal das produções da Academia. Para embasar essa forma de trabalho, buscaram-se fundamentos nos princípios estabelecidos pela própria Sociolinguística, entre os quais, por exemplo, o linguista é visto como um agente de mudança social (CHARITY, 2008); no princípio da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, que prevê uma universidade relevante e participante na sociedade em que está inserida (VALÊNCIO, 1999); na atividade de extensão nos cursos de pós-graduação, citando como exemplo o PROFLETRAS e o LABJOR; bem como trabalhos acadêmicos que possuem certo grau de semelhança com os objetivos deste livro, é o caso da tese de Costa (2007) e das dissertações de Antunes (2015), Cavalcante (2016) e Profeta (2017). Os conteúdos acadêmicos abordados são os conceitos de normas (padrão, culta, gramatical e popular) segundo os estudos de Faraco (2008), preconceito linguístico conforme Bagno (1999), entre outros.