Estudar a construção literária do "ser brasileiro" à luz das concepções de patrimonialismo, cordialidade e malandragem é um exercício que requer, de partida, compreender a literatura como arte que permitiu e permite a elaboração de um olhar poético e crítico acerca da identidade nacional. Tal proposta, por sua complexidade, não pode se furtar ao peso das reflexões teóricas da sociocrítica da literatura e do pensamento social, que são aqui, eixos basilares para o estudo da relação entre literatura e sociedade desenvolvido a partir da análise do romance Memórias de um Sargento de Milícias (1854), de Manuel Antonio de Almeida, do conto "O homem que sabia Javanês" (1911), de Lima Barreto, e da rapsódia Macunaíma, (1928), de Mário de Andrade. Busca-se, por meio da análise de tais obras, desenvolver um exercício de compreensão do modo como a literatura se torna capaz de capturar aspectos e sentidos da formação cultural de um país.
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