Nos últimos anos, a utilização das redes sociais tem crescido exponencialmente, suscitando preocupações quanto aos seus potenciais efeitos na saúde mental. O presente documento tem por objetivo apresentar uma análise exaustiva da literatura atual sobre a relação entre a utilização das redes sociais e os resultados em termos de saúde mental, centrando-se nos aspectos positivos e negativos desta relação. Através de um inquérito, 400 inquiridos em Abuja, na Nigéria, foram utilizados para examinar o impacto das redes sociais na depressão, na ansiedade e na autoestima. Os resultados indicam uma associação significativa entre a utilização excessiva das redes sociais e o aumento dos sintomas de depressão e ansiedade, sobretudo entre adolescentes e jovens adultos. O estudo concluiu também que o consumo passivo dos meios de comunicação social, como percorrer os feeds sem uma participação ativa, está associado a níveis mais baixos de autoestima. O estudo recomenda, entre outras coisas, que os investigadores e os profissionais dos meios de comunicação social devem trabalhar no sentido de promover experiências em linha positivas e de atenuar os efeitos adversos dos meios de comunicação social no bem-estar mental.