O contexto de competitividade e mudanças no ambiente organizacional obriga as empresas a buscarem novas práticas geradoras de faturamentos, economias e de qualidade, exigindo maior planejamento e controle. As pesquisas sobre controles gerenciais têm se caracterizado ainda por uma abordagem tradicional e reducionista. Esta pesquisa objetiva diagnosticar como os mecanismos de controle, subdivididos em uso diagnóstico e interativo (SIMONS, 1994) podem influenciar tanto na execução de iniciativas estratégicas quanto na reformulação destas em uma organização, explorando aspectos relevantes da configuração e uso dos controles. Para tanto, foi desenvolvido um modelo onde é apresentado como os usos dos controles podem contribuir para ativação do ciclo da gestão das iniciativas estratégicas. Os resultados deste estudo sugerem que o uso interativo dos controles está assentado em monitorar e analisar incertezas estratégicas e que o uso diagnóstico dos controles está relacionado com as mensurações e avaliações de desempenho mensais. A associação entre estes dois usos estimula questionamentos e análises críticas em nível estratégico e renovações nos processos de negócio.