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Combatia a ditadura militar. Quando foi preso e torturado, em 1973, tinha 22 anos, o porte franzino e uma cara de menino. Seu paradeiro foi criminosamente ocultado pelas autoridades. Foi ai que o nome de Ramires Maranhão do Valle passou a figurar na lista dos "desaparecidos políticos". Seu sobrinho, Carlos Beltrão do Valle, autor do livro, discute a proposta de transformar os locais de tortura em museus, com o objetivo de ativar memórias reprimidas e silenciadas, seguindo a lição de Mário Chagas: "o museu, como instituição, pode servir tanto para tiranizar como para libertar". Não era nem…mehr

Produktbeschreibung
Combatia a ditadura militar. Quando foi preso e torturado, em 1973, tinha 22 anos, o porte franzino e uma cara de menino. Seu paradeiro foi criminosamente ocultado pelas autoridades. Foi ai que o nome de Ramires Maranhão do Valle passou a figurar na lista dos "desaparecidos políticos". Seu sobrinho, Carlos Beltrão do Valle, autor do livro, discute a proposta de transformar os locais de tortura em museus, com o objetivo de ativar memórias reprimidas e silenciadas, seguindo a lição de Mário Chagas: "o museu, como instituição, pode servir tanto para tiranizar como para libertar". Não era nem nascido quando o tio foi assassinado. Aprendeu a amá-lo através das narrativas familiares. Dedicou a ele sua pesquisa de mestrado, para a qual entrevistou ex-presos do Rio, de São Paulo e de Recife, consultou jornais e documentos em arquivos, leu depoimentos em livros autobiográficos cujos autores relatam experiências na prisão, analisou peças de teatro e filmes sobre o tema e acompanhou visitas ao Memorial da Resistência para avaliar a reação do público. No final, quem está vivo é Ramires, com seus sonhos alados. Quem foi sepultado no lixão da História foram os torturadores.
Autorenporträt
Carlos Beltrão do Valle é pesquisador da Memória da Ditadura de 1964, cientista social formado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e mestre em Memória Social pela UNIRIO (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Sobrinho de Ramires Maranhão do Valle, guerrilheiro do PCBR - Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, desaparecido desde 1973.