No seio da minha consciência, semeei as sementes divinas da Tua bondade. Dia e noite cuidei delas; mas quando já brotavam as suas tenras folhas, o sol ardente dos meus desejos e o vento dos meus pensamentos inquietos do passado e do futuro queimaram as suas folhas e dispersaram a Tua obra em mim. Mas eu não desistirei, semearei uma e outra vez no solo secreto da minha consciência, até que o Teu amor dê frutos em mim, quer leve uma vida inteira ou uma cadeia infinita de vidas, eu não desistirei. Continuarei a semear as Tuas bênçãos no coração da minha consciência, até encontrar o lugar sagrado onde o calor dos meus desejos e a voracidade dos meus pensamentos já não podem pisar nem contaminar. Continuarei a semear as Tuas sementes de bondade na minha fé, e quando não restar nenhum lugar no campo finito da minha consciência individual que não esteja saturado com o fruto do Teu amor, então, em silêncio, quando todos dormirem, continuarei a semear as Tuas sementes de bênção nas mentes de todos os Teus outros filhos. Assim, quando o campo da consciência estiver a transbordar com o fruto do Teu amor, compreenderemos que Tu és o nosso único Ser real, eterno e insondavelmente feliz.