Esta obra tem por objeto uma análise do pensamento místico ecológico de José de Alencar a partir da obra Antiguidade da América, escrita provavelmente no ano de 1877, relacionando-a com alguns de seus romances, tal como Iracema (1865), que dará destaque ao avanço técnico-científico, em especial no Brasil e seu impacto à natureza. A partir daí, aborda a relação do Homem com a Natureza, apresentando, por meio dos textos alencarinos e de outros críticos, o elo entre eles, que culminará em uma comunhão total do Homem com Deus (Ômega), dando, assim, origem ao terceiro mundo, mas também o de tentar explicar a ideia alencarina relacionada ao surgimento da humanidade, que aparecendo na América, fará um giro pelos continentes até retornar à própria origem, ou seja: o continente americano, onde o segundo mundo, o mundo da matéria (histórico), dará vez ao terceiro, a surgir de um dilúvio de fogo, fazendo aparecer, assim, a civilização cósmica de que falávamos, quer dizer: Deus, o Homem e a Natureza, que passam a viver em perfeita harmonia. Também apresenta como ocorre o processo de purificação cósmica nas obras indianistas de Alencar e a relação com Antiguidade da América.