A livre escolha dos dirigentes políticos é a caraterística dos sistemas democráticos. Por conseguinte, são organizadas regularmente eleições para assegurar a circulação das elites. Com o objetivo de valorizar o povo, os cidadãos são chamados a escolher, de entre vários candidatos, aquele que é capaz de responder às suas expectativas. Isto porque, nos Estados democráticos, a soberania pertence ao povo ou à nação. A competição eleitoral é, portanto, uma consequência lógica do pluralismo político. Isto explica a invasão do campo político por numerosos empresários políticos cuja capacidade competitiva continua a depender dos recursos que conseguem mobilizar. Participar numa eleição exige recursos significativos, especialmente quando se trata de uma eleição nacional importante como a eleição presidencial. As eleições presidenciais são um momento-chave na vida política dos Estados democráticos. É uma oportunidade para escolher, de acordo com as regras do jogo político, o principal líder do Estado. É por isso que são tão importantes.