A revolução tecnológica coloca um grande desafio à política através do desenvolvimento da Internet, incluindo as redes sociais como novos poderes alternativos de resistência e mudança. Os acontecimentos ocorridos desde Dezembro de 2010 nos países árabes, na Europa e nas Américas atestam a influência das redes sociais na reconfiguração da informação e na emergência de protestos sociais e políticos em todo o mundo. As redes sociais proporcionam um espaço de intercâmbio, de diálogo e de mobilização. Este espaço virtual favorece a emergência do indivíduo e a ascensão do Sujeito: o movimento juvenil internacional. Será feita uma reflexão sobre a Internet, em particular sobre as redes sociais, que se impõem actualmente no domínio da comunicação, onde a informação se tornou um novo poder alternativo. Através deste meio digital, os jovens do movimento estão a desenvolver uma capacidade de influência, resistência e mudança para novas formas políticas. O objectivo é também compreender e analisar as apostas dos actores em torno de lógicas locais e globais no espaço público.