O autor trata a questão do impacto excepcional da informação na sociedade moderna (considerada como um elemento fundamental do conhecimento) e da inteligência (considerada da perspectiva da tríade organização-actividade-produto) que são necessárias para garantir a realização da segurança nacional. A perspectiva do autor começa com o pré-requisito do papel acrescido na sociedade dos elementos que definem a segurança humana, considerados como um elemento necessário tanto do indivíduo como do colectivo, destacando um conjunto mínimo de princípios que lançam luz sobre algumas das formas como esta abordagem é diferente das abordagens convencionais sobre segurança, que se centraram no aspecto militar do conceito. A necessidade das instituições de inteligência em alcançar conhecimentos estratégicos para os decisores nacionais na sua gestão das modernas ameaças assimétricas à segurança, como o terrorismo, a imigração ilegal, os ataques cibernéticos ou as pandemias, é realçada na abordagem do autor.