A internacionalização é, em geral, um fenómeno intenso e dinâmico que exige enormes recursos para se desencadear, o que é ainda mais evidente no caso das novas empresas internacionais, devido à chamada responsabilidade da novidade e à responsabilidade do estrangeirismo. Uma revisão sistemática da literatura revelou que o principal mecanismo através do qual as INVs tentam lidar com a falta de recursos é a utilização de redes relacionais.Este estudo exploratório procura, por um lado, contribuir para a literatura sobre a teoria das redes na internacionalização, centrando-se numa das possíveis categorizações de redes - redes sociais e empresariais - interpretando e investigando o processo de internacionalização em duas fases (exploration e exploitation), do ponto de vista dos empreendedores de International New Ventures; por outro lado, preencher uma lacuna na literatura sobre a escassez de estudos sobre o financiamento europeu e a falta de estudos sobre estes instrumentos de financiamento (ou cofinanciamento) como recurso para a internacionalização.Os resultados mostram que os INVs utilizam as redes pessoais durante a fase de exploração, as redes empresariais na exploração e o financiamento europeu em ambas as fases da internacionalização.