Atualmente, reconhece-se cada vez mais a utilização e aplicação dos conhecimentos e instituições tradicionais como uma das estratégias para uma gestão florestal eficaz e sustentável. Os conhecimentos e instituições tradicionais fornecem vários métodos destinados à conservação das florestas, facilitam o reforço das capacidades, a tomada de decisões participativa e podem também modificar o efeito de factores que se pensa serem a força motriz da desflorestação. O objetivo do estudo foi avaliar o papel e a eficácia dos conhecimentos e instituições tradicionais na gestão florestal no distrito de Rungwe, na Tanzânia. Foi utilizada uma amostragem objetiva (aleatória) para selecionar três reservas florestais geridas tradicionalmente e uma aldeia para a recolha de dados. A maior parte dos sistemas de gestão utilizados pelo governo e pelas agências governamentais na gestão dos recursos florestais são adoptados de instituições tradicionais, mas a sua gestão não é eficaz em comparação com a das instituições tradicionais. Recomenda-se que a força das instituições tradicionais na gestão das florestas seja incorporada na política florestal para uma gestão eficaz deste recurso na Tanzânia.
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