Nesta obra, o autor faz uma releitura do processo de independência de seu país. Seu discurso crítico é, em muitos pontos, contrastante com o da historiografia oficial. Aliás, elabora-se como negação desta. Analisa como Amílcar Cabral impôs suas ideias de libertação. E aponta o que considera suas contradições. A pesquisa revela as dificuldades do personagem como líder libertador em Cabo Verde e na Guiné Bissau. Pertinente, descolado da ideologia oficial e do cinismo com que o tema, às vezes, é tratado, o livro traz contribuição importante ao estudo do processo que levou ao fim do colonialismo em Cabo Verde e Guiné Bissau. Vem à luz num momento em que, na Guiné Bissau, ocorrem instabilidades políticas, violentas e recorrentes; e, em Cabo Verde, se reluta em valorizar a memória e o papel de Amílcar Cabral na autonomia desta nação. O autor, ao lado de Amílcar Cabral, depôs sobre o modelo de ensino praticado nas áreas ocupadas pelos portugueses, na Comissão de Descolonização da ONU, no Palácio do Povo, em Conakry, em 1972.
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