Desde a Revolução de 2011, o Egipto continua mergulhado num longo processo de transição política. O caos criou um sentimento de ansiedade política entre os cidadãos, estimulando discussões públicas em curso, debates verbais, protestos, manifestações, assinaturas de petições, greves laborais e uma profunda desconfiança nos políticos. Estudos anteriores indicaram que as interacções sociais são essenciais durante as convulsões políticas. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo dos principais antecedentes que levam à criação de um boca-a-boca influente e ao seu impacto nas atitudes e intenções dos cidadãos egípcios de participarem em políticas não convencionais.