Este livro apresenta uma análise da dança Ingoma do Ngoni de Maläi. O livro argumenta que a dança tem mantido durante mais de um século e meio as mesmas formas e estruturas entre os Ngoni. Significativamente, sugere que a identidade do grupo Ngoni é tipicamente reforçada em relação ao Ingoma. Por exemplo, quando a executam, ou estão a usar algo que lhe está ligado, como está a tornar-se moda nos dias de hoje, tal como usar uma faixa de pele de animal, são distinguíveis dos outros grupos; daí ser um símbolo de identidade de grupo. Além disso, o livro afirma que a dança popular pode ser lida e interpretada como um texto. Considerando o facto de que tradicionalmente a dança tem sido transmitida principalmente através da expressão linguística, incluindo o texto da canção que a acompanha, e que em Ingoma, enquanto o SiNgoni, a língua do Ngoni não sobreviveu como língua de comunicação quotidiana, a dança sobreviveu. Concluo, portanto, que a dança, e não a língua, é o seu marcador de identidade.