
O problema da dominação na filosofia da práxis de Antonio Gramsci
Uma abordagem do problema, da modernidade ao mundo contemporâneo
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Este livro, resultado de uma dissertação de mestrado, trata da interpretação de um problema que perpassa toda a tradição do pensamento político: o da dominação. Demarcado a partir da modernidade, o grande paradoxo é pensar como esse problema persiste nas reflexões filosóficas, em meio à ideia de que as pessoas passaram a "governar a si mesmas" com o aparecimento da noção de subjetividade. Entretanto, essa noção aparece alienada, pois na Antiguidade as mulheres, os escravos e os estrangeiros tinham clareza de sua condição de subjugados. No mundo moderno capitalista, amparado ...
Este livro, resultado de uma dissertação de mestrado, trata da interpretação de um problema que perpassa toda a tradição do pensamento político: o da dominação. Demarcado a partir da modernidade, o grande paradoxo é pensar como esse problema persiste nas reflexões filosóficas, em meio à ideia de que as pessoas passaram a "governar a si mesmas" com o aparecimento da noção de subjetividade. Entretanto, essa noção aparece alienada, pois na Antiguidade as mulheres, os escravos e os estrangeiros tinham clareza de sua condição de subjugados. No mundo moderno capitalista, amparado pela ideologia dominante, permanece o problema, com outras complexidades. Marx entendia que a história é história da luta de classes; Gramsci viu a história como história dos Estados hegemônicos. A tese defendida nesse livro é de que Gramsci trata do problema da dominação como um problema de hegemonia, conceito originário de Lênin que Gramsci adota para elucidar a extensão da dominação no mundo capitalista, sendo portanto o fundamento do Estado. A disputa das classes subalternas pela hegemonia a fim de romper com a dominação existente permanece em aberto, a contragosto dos que acreditam num "fim da história".