A partir de 1990, toda a humanidade se viu confrontada com uma evolução tecnológica sem precedentes. Todos os sectores de atividade foram afectados.Infelizmente, alguns domínios têm dificuldade em adaptar-se a esta nova realidade, devido às suas estruturas bastante arcaicas e às políticas pouco ortodoxas das empresas que dominam esta revolução tecnológica, nomeadamente os GAFAM. Um desses domínios é a fiscalidade, o instrumento de eleição dos governos, que enfrenta atualmente uma série de desafios que a impedem de cumprir a sua missão régia de aumentar as receitas orçamentais.Perante esta situação, todos os governos sofrem enormes perdas fiscais e, o que é pior, os governos africanos como o Mali, devido ao seu atraso tecnológico, sofrem mais do que apenas perdas; enfrentam uma verdadeira escravatura digital às mãos dos mestres desta revolução: os gigantes digitais. O objetivo desta investigação é, portanto, fornecer soluções concretas para as perdas fiscais que estes gigantes estão a infligir ao orçamento do governo do Mali.