Neste trabalho investigamos o problema moral inerente ao ideário totalitarista europeu e sua repercussão no Brasil no universo da educação formal. Tratamos sobre os aspectos conceituais desse ideário que incide sobre a formação dos professores, inseridos no contexto do totalitarismo europeu, na Itália e na Alemanha, bem como no governo Vargas no Brasil e no Movimento Integralista Brasileiro. O objetivo desta pesquisa é compreender qual o problema moral desta educação totalitarista e a partir de qual perspectiva a moral interna ao totalitarismo transforma-se em um problema. A partir da análise dos documentos históricos e referenciais teóricos levantados durante a pesquisa, identificamos a massificação como sendo o principal problema moral inerente à educação totalitarista europeia e brasileira, seja na educação formal escolar, seja na formação de professores, sendo o seu principal possibilitador, a ideologia. Uma vez que no centro do processo educativo totalitarista encontramos a afirmação e manutenção do poder político, ao invés dos valores que possibilitariam ao indivíduo a sua realização enquanto tal por meio da percepção e desenvolvimento efetivo de suas potencialidades.
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