A Amazônia brasileira, uma região imensa e periférica, deve sua ocupação desde o período colonial principalmente a dois processos: geopolítica e extrativismo. No século XIX, com o controle imperial da navegação no rio Amazonas e seus afluentes, e principalmente com o chamado ciclo da borracha, a região foi transformada com a chegada de milhares de migrantes e a urbanização de Belém e Manaus, sendo o extrativismo a base da pirâmide de uma sociedade em transformação. O início do século XX trouxe uma crise, representada pela concorrência, mas o extrativismo não morreu, apenas se diversificou, pois, como mostra este texto, as estruturas produtivas, sociais e até políticas estavam fortemente enraizadas. A grande mudança veio com a Segunda Grande Guerra, quando a Amazônia foi transformada em grande fornecedora de matérias-primas estratégicas, principalmente de borracha nativa. O governo brasileiro promoveu uma migração humana para a Amazônia, os "soldados do bêbado" tão bem retratados neste texto da Profª Maria Graças S. Dias, ela mesma filha de um seringueiro da época. "Prof. Dr. Nelvio Paulo Dutra Santos".
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