Sobre o negro do asfalto que torna homens, mulheres e crianças invisíveis, os cavalos queimam seus cascos no vai e vem da do centro da cidade para as vilas. As carroças carregam o material da catação de um dia inteiro. Os fios de alta tensão estão sobre as cabeças de todos o tempo todo. Os cavalos a galope, os homens no trote do dia a dia, as crianças correndo e ora empoleiradas nas carroças e as mulheres juntando sobras. Assim é o cotidiano de catadores de coisas pelos centros das cidades. Eu escrevo para os olhos de quem se permite ler e entregar os olhos para ver os invisíveis. Quando o sol chegava por cima das casas e aquecia os telhados, os educadores ambientais já estavam mergulhados nos grandes barcos coletores de lixos - contêineres. Eu escrevo quando a minha mão pode ouvir as falas dos silêncios dos invisíveis e, dessa forma, dá a forma de escrita para as vozes das bocas dos catadores de papelão no centro da Cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul do Brasil.
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