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Este estudo é fruto de um trabalho realizado em uma escola no município do Rio de Janeiro. Nele, procura-se dar voz aos estudantes do último ano do ensino médio, conhecer seus anseios, medos e desafios. Em especial, trata das percepções que estes estudantes têm acerca das contribuições da escola para que alcancem ascensão educacional, neste caso, que avancem os estudos rumo à universidade. Em adição, aborda como os estudantes se percebem enquanto membros de sua classe social, e se acreditam que esta condição poderia ajudar ou atrapalhar um indivíduo rumo aos seus sonhos de ascensão. Neste trabalho, evidencia-se o papel da escola enquanto promotor de desafios, incentivador, e mais do que tudo, formador. Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários, cujos resultados sugerem que os alunos defendem com vigor que o que determina o sucesso ou o insucesso depende muito mais de si próprio do que fatores externos, neste caso, as condições socioeconômicas da família de origem ou até mesmo a escola na qual se está matriculado. Porém, os dados indicam mais. Apontam que quando incentivados, seja pela escola ou pela família, os alunos se percebem mais capazes de avançar.