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Este livro explora o retrato de personagens brancas como estereótipos no romance Shona pré-independência e pós-independência, bem como a comparação desse retrato ao longo dos períodos. O livro interroga diferentes representações das personagens brancas ao longo de duas fases históricas diferentes na história do Zimbabué. As personagens brancas são retratadas de forma positiva durante o período pré-independência, enquanto são retratadas negativamente no período pós-independência. O retrato positivo poderia ser explicado de várias maneiras. Os autores poderiam ter receado as leis coloniais se retratassem as personagens brancas no sentido negativo, ou poderiam ter sido restringidos pela censura inibidora do The Rhodesia Literature Bureau para explorar o lado negro das personagens brancas. A outra razão poderia ser que alguns autores acreditavam genuinamente que os brancos eram boas pessoas. O retrato oposto que encontramos no período pós-independência pode ser explicado pela razão de que as medidas restritivas do Gabinete da Literatura já não estavam operacionais como antes. Os romances pós-independência eram também obcecados com a pintura de personagens brancas com um pincel negro.