A ênfase teológica na unidade da constituição humana, que o testemunho bíblico indica, contrasta com a experiência histórica da cristandade, na qual o corpo sempre teve um papel secundário, status que ainda permanece em vários grupos religiosos, incluindo o pentecostalismo brasileiro atual. Diante desta realidade, o pentecostalismo estabelece suas bases, fiel ao seu contexto eclesiástico na mesma tendência platônica de valorizar mais o que usualmente se denominou a "alma" e "espírito" do que o corpo, não obstante ao valor da cura do corpo, da corporeidade na liturgia e da lógica de prosperidade material também presentes nessas experiências religiosas.