Durante muito tempo as pessoas com diferentes tipos de deficiência eram alijadas do mundo do trabalho, como se a limitação de uma função ou membro comprometesse toda a capacidade de participação e desenvolvimento na campo profissional. O processo de exclusão teve seu início desde as sociedades mais primitivas onde era necessário ter condições físicas suficientes, para alcançar a sobrevivência através da exploração das terras. Aqueles que não conseguiam acompanhar estes grupos nômades eram abandonados. As manifestações de segregação da diferença aparecem por todos os períodos históricos, gerando um crescente desenvolvimento do processo de segregação, marginalização e exclusão. Nos dias de hoje percebe-se um movimento social e político para a inclusão das pessoas com deficiência. A educação aponta como o instrumento essencial deste processo. É preciso que a educação profissional esteja voltada para o desenvolvimento da emancipação, priorizando a aquisição de conhecimento que possibilite uma vida produtiva, tornando o indivíduo capaz de construir e transformar sua realidade.