"O Tempo e a Espera Comunidade negra do sertão" aborda a construção de um entrelugar (formação social e cultural com populações de origem diferente também denominado fronteira) de negociação, tensão, ressemantização da linguagem e ressignificação da cultura, sempre em relação com outros acontecimentos do litoral e do Caribe. O estudo da comunidade negra do sertão de Goiás está apoiado na memória de muitos de seus membros, sobretudo das mulheres, e na rica documentação localizada na Igreja Matriz de Silvania, cartórios e outros. O vínculo da comunidade com o meio ambiente do lugar e do território também fornece elementos para a leitura das festas, ritos religiosos, lugares sagrados temporários ou permanentes, conhecimentos medicinais, relações familiares e de trabalho. A obra é resultado de um projeto de produtividade em pesquisa CNPq e contou com a participação de estudantes de Pós-Graduação do Projeto PROCAD aprovado pela CAPES: Katia Cilene do Couto, Alexandre Araújo e outros, em diferentes momentos da pesquisa.