A cidade é o burgo, que nasce-renasce com os mercadores, comerciantes, banqueiros, a partir do século XI. É esta cidade, com seus habitantes, os burgueses, que vai, ao longo de séculos, construindo uma nova visão de mundo que se contrapõe à visão aristocrático-feudal, sustentada ideologicamente pela Igreja romana. Nesta visão de mundo, hoje denominada Modernidade, mas que Kant chamou de Iluminismo, a cidade venceu o campo. Mas a cidade, com a propriedade como razão última da existência do homem, existe para satisfazer as necessidades de um grupo social, é estruturada para isso, e se coloca a serviço desse projeto. É dividida em espaços, arruamentos e transportes que são projetados para isso, e para que nada interfira com esse projeto, portões, muralhas, seguranças privadas e estatais são colocadas a serviço. O que pretendemos com esse trabalho é fazer a crítica a isso e provocar com um chamado: que a cidade seja (re)construída a partir do outro.
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