A partir de pesquisa quali-quanti de avaliação dos espaços urbanos e, especialmente os de convívio comunitário, este trabalho busca encontrar relações entre a constituição desses espaços e a promoção da subjetividade comunitária e da cidadania. Os espaços comunitários permitem o exercício da condição gregária e da incompletude do ser humano atuar em sua realidade, elaborar seu imaginário por meio das relações com seus semelhantes e alcançar novas posições concretas a partir dos elementos simbólicos de suas vivências atuais e passadas. A interação social promove elos fortes de integração entre as pessoas, por meio do reconhecimento de si próprio, nos outros, gerando consciência, ações socialmente positivas e reivindicações comunitárias. Para este estudo, foram visitadas cidades das cinco regiões do Brasil, avaliadas com elementos fundamentais que pudessem indicar mudanças: o espaço comunitário, a gestão urbana e os espaços de circulação e transporte. É possível estabelecer expectativas condicionadas a uma politização das relações sociais, para o desenvolvimento civilizatório com base na sistematização da cultura presentes nas diferentes dimensões urbanas de nossas cidades.