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Esta dissertação de mestrado comprova a hipótese inicial de que o discurso da Igreja Católica se tornou mais conservador, de 1989 para 2009, com base na análise dos editoriais do JORNAL DE OPINIÃO. Verificamos que os editoriais de 1989 versam sobre questões como justiça social, reforma agrária e questionamento ao celibato. Houve uma fase de transição, em 1999, quando os responsáveis pela publicação, pertencente à Arquidiocese de Belo Horizonte, dão sinais de que a posição mais progressista começa a perder força e os "sussurros" conservadores podem ser ouvidos ao longe. A coleção de editoriais…mehr

Produktbeschreibung
Esta dissertação de mestrado comprova a hipótese inicial de que o discurso da Igreja Católica se tornou mais conservador, de 1989 para 2009, com base na análise dos editoriais do JORNAL DE OPINIÃO. Verificamos que os editoriais de 1989 versam sobre questões como justiça social, reforma agrária e questionamento ao celibato. Houve uma fase de transição, em 1999, quando os responsáveis pela publicação, pertencente à Arquidiocese de Belo Horizonte, dão sinais de que a posição mais progressista começa a perder força e os "sussurros" conservadores podem ser ouvidos ao longe. A coleção de editoriais de 2009 assume uma postura conservadora, tratando de temas como a justiça divina, a valorização da hierarquia da instituição e de questões religiosas. A opção preferencial pelos pobres, presente nos documentos nas Conferências Episcopais Latino-Americanas de Medellín e Puebla é deixada de lado. Para o teólogo Jung Mo Sung, o "pobre" que interessa a muitos líderes da Igreja Católica não é o que não tem comida, casa e assistência médica, mas o que não tem Deus no coração. O pobre de recursos materiais é deixado por conta do Estado.
Autorenporträt
Jornalista, doutorando em "Análise do Discurso e do Texto" pelo POSLIN/FALE/UFMG. Mestre nesse mesmo curso, na mesma instituição. Especialista em "Imagens e culturas midiáticas", pelo DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO/FAFICH/UFMG. Pesquisa o discurso religioso. Seu orientador é o professor dr. Wander Emediato. É bolsista do CNPq.