O presente estudo nasceu das incompreensões do Autor sobre sua própria realidade, de forma que é uma tentativa de compreender melhor a colonização dirigida de que foi objeto o Estado de Rondônia na década de 70. No texto se procura mostrar que o tipo específico de estruturação da sociedade brasileira ensejou, também um tipo particular de capitalismo no qual o Estado assume papel proeminente na formação das relações de produção que são delimitadas pela maior lucratividade e pela manutenção da harmonia social, num arranjo onde as demandas das camadas de menor poder aquisitivo somente são levadas em conta quando representam focos de tensão. Então a colonização dirigida em Rondônia pode ser entendida a partir do fato de que havia necessidade de regular as tensões sobre a terra e de aumentar a acumulação de capital, de sorte que, apesar de dirigida, a colonização em nada muda o essencial na apropriação da terra que continua a ser feita com baixo nível de tecnologia e uso intensivo da mão-de-obra.
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